Você sempre sonhou em comprar um carro seminovo? Pesquisar certamente foi o seu primeiro passo, até encontrar o modelo ideal, não é mesmo? Sabemos que as características mais apreciadas durante essa busca estão: preço acessível e com aparência impecável.
E o que muitas pessoas esquecem é sobre o CONTRAN. Você sabia que o órgão determina a regra sobre carros com sinistro? Pois bem, isso é o que poucas pessoas sabem e pega muitos de surpresa. Afinal, o que é? Quais eram as regras sobre sinistro? Será que estou comprando um carro com passagem por sinistro e nem sei? Isso afeta o valor? E se for de perda total?
A verdade é que muitos compradores, se deixam levar pela aparência e pelo preço, sem consultar os dados que realmente importam. E ignorar o que o órgão determina sobre sinistro pode resultar em prejuízo, dor de cabeça e arrependimento.
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O que é o CONTRAN e qual sua função?
O CONTRAN, ou Conselho Nacional de Trânsito, é o órgão máximo normativo e consultivo do Sistema Nacional de Trânsito no Brasil. Ele é responsável por estabelecer as diretrizes da política nacional de trânsito, regulamentar leis, definir normas e garantir a segurança viária.

Mas o papel do Conselho vai muito além da criação de regras. Afinal, ele também padroniza procedimentos em todo o país. Por isso, é ele quem determina, por exemplo, como deve ser o registro de um sinistro no documento do veículo e como ele afeta o direito de circulação ou comercialização.
Então, se você quer saber se um veículo foi recuperado de sinistro ou está apto a circular, precisa entender o que o Conselho diz sobre o assunto. Afinal, ignorar isso é correr riscos e perder dinheiro.
O que o CONTRAN considera como sinistro?
Segundo o CONTRAN, sinistro é toda ocorrência em que o veículo sofre danos decorrentes de acidente, colisão, incêndio, enchente ou outros eventos que comprometam sua estrutura, segurança ou valor de mercado.
Desse modo, o principal documento que trata do tema é a Resolução nº 362, de 2010, atualizada pela Resolução nº 942, de 2022.
De acordo com o Conselho Nacional de Trânsito, existem diferentes tipos de sinistro, classificados de acordo com o nível de dano:
- Pequena monta: danos leves que não comprometem a estrutura do veículo.
- Média monta: danos que exigem reparo técnico, mas permitem recuperação.
- Grande monta (perda total): danos irreparáveis ou cuja recuperação não garante segurança. Nesse caso, o veículo é classificado como irrecuperável e deve ser baixado no Detran.
A classificação feita por peritos e seguradoras precisa ser comunicada ao órgão de trânsito, que registra essa informação e orienta se o veículo pode ou não voltar a circular.
Por que comprar um carro com sinistro pode ser arriscado?
A resposta está no que o CONTRAN considera como grave. Desse modo, quando um carro é classificado como de grande monta, ele deve ser baixado e não pode mais ser usado para circulação.
Por isso, comprar esse veículo, mesmo que com aparência renovada, significa adquirir um bem que não poderá ser regularizado. Ou seja, você perde o valor investido e ainda pode ser multado.
Enquanto, veículos com sinistro de média monta podem ser recuperados, mas precisam passar por uma vistoria especial (Vistoria de Identificação Veicular e Vistoria de Segurança) e só podem voltar a circular após aprovação.
Mesmo assim, terão no CRLV (documento do carro) o registro de “veículo recuperado de sinistro”.
Isso desvaloriza o bem, impacta em negociações futuras e ainda pode gerar suspeitas em operações financeiras.
É por isso que entender o que o órgão considera como sinistro é tão essencial. Afinal, você pode estar comprando um problema, e não um carro.
Como saber se o veículo já foi sinistrado?
A única forma de saber com certeza se um veículo teve passagem por sinistro é consultando o histórico completo e não apenas olhando a lataria.
O CONTRAN mantém essa informação registrada no sistema, mas ela só aparece se o carro passou pelo processo correto de registro.
Por isso, o ideal é fazer uma consulta veicular completa, como a oferecida pela Consultas Prime, que acessa dados oficiais e atualizados.
Com ela, você descobre se o veículo tem registro de sinistro, débitos, multas, restrições judiciais, passagem por leilão e muito mais. Tudo com rapidez, clareza e segurança.
Não dá para confiar apenas na palavra do vendedor ou na aparência do veículo. Afinal, a consulta é a sua maior aliada para comprar sem medo.
Se o carro passou por sinistro, ele pode ser regularizado?
Depende do tipo de sinistro. O CONTRAN é claro em determinar que veículos com danos de grande monta devem ser baixados. Ou seja, não podem mais circular. Desse modo, os veículos viram sucata e servem apenas para retirada de peças.
Enquanto, os veículos com média monta, como dissemos, podem ser recuperados, desde que aprovados em vistoria do Detran e do Inmetro. Mas, o problema é que mesmo recuperados, continuam com essa informação no documento, o que impacta diretamente na revenda e no valor de mercado.
Veículos com pequena monta geralmente não precisam passar por processo de recuperação, mas é essencial saber se houve o registro. Mais uma vez, o órgão estabelece as normas, mas a verificação depende de você.
Como o CONTRAN protege o comprador nesses casos?
O CONTRAN tem como objetivo principal proteger a segurança no trânsito e isso inclui proteger também quem compra um veículo.
Por isso, ele exige o registro formal dos sinistros, impede que veículos com perda total circulem novamente. Além disso, obriga a indicação clara da condição do veículo no documento.
Isso significa que, se o carro já passou por sinistro, essa informação precisa constar no CRLV. No entanto, é importante lembrar que nem todos os casos são registrados de forma correta. Especialmente quando o carro não tinha seguro no momento do acidente.
Por isso, confiar apenas no documento não é o suficiente. Desse modo, consultar um histórico veicular confiável é o único jeito de ter certeza.
Vale a pena comprar um carro com sinistro?
Tudo depende do seu objetivo, do tipo de sinistro e do preço envolvido. Carros recuperados de sinistro tendem a ser mais baratos, mas trazem riscos que vão desde desvalorização até problemas estruturais invisíveis.
O CONTRAN permite a comercialização de alguns deles, mas deixa claro que a recuperação precisa ser feita com responsabilidade.
Por isso, se você está disposto a aceitar esses riscos, é essencial fazer uma boa consulta e uma vistoria técnica.
Agora, se o objetivo é ter um carro seguro, com bom valor de revenda e sem dor de cabeça, o ideal é evitar veículos com qualquer registro de sinistro. Mais importante do que o valor, é ter certeza do que você está levando para casa.
Como consultar com segurança antes da compra?
Se você chegou até aqui, já entendeu que saber o que o CONTRAN considera como sinistro é só o começo.

Desse modo, o próximo passo é fazer uma consulta veicular completa com quem oferece acesso aos dados certos.
A Consultas Prime é o caminho ideal para isso. Afinal, a plataforma permite que você descubra:
- Se o veículo tem passagem por sinistro.
- Se já foi de leilão.
- Está com débitos, IPVA atrasado ou multas.
- Existe restrições judiciais ou administrativas.
- Histórico completo do veículo.
E tudo isso com apenas alguns cliques, de forma segura, confiável e com dados atualizados diretamente dos sistemas oficiais.
Antes de comprar, consulte, proteja seu dinheiro e sua segurança!
Agora que você já sabe o que o CONTRAN considera como sinistro, não caia em ciladas.
Comprar um carro usado pode ser uma excelente escolha, mas só quando feita com responsabilidade.
Evite prejuízos, dores de cabeça e arrependimentos. Com a Consultas Prime, você tem acesso a consultas veiculares completas, com informações sobre sinistro, débitos, leilão e muito mais.
Consulte antes de comprar. Porque segurança e tranquilidade não têm preço.
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